O dilema de como lidar com um smartphone molhado é bastante comum, especialmente entre usuários de iPhone.
Uma solução popular entre muitos é colocá-lo em um recipiente com arroz, uma técnica que promete secar o dispositivo. Contudo, a Apple alerta que essa prática pode, na verdade, ser prejudicial ao seu aparelho.
No final de fevereiro, a Apple divulgou em sua página de e que a utilização de arroz pode causar danos ao iPhone. A empresa reforça que pequenas partículas do alimento podem infiltrar-se no dispositivo, gerando problemas.
Assim, o melhor é evitar essa prática e seguir alternativas seguras para secar o iPhone. Conheça algumas a seguir!
O segredo está na hora de carregar o iPhone – Imagem: Shutterstock
Alternativas seguras para secar o iPhone
Em caso de alerta de “líquido detectado” ao tentar carregar o iPhone, a primeira recomendação da Apple é desconectar o cabo tanto do telefone quanto do adaptador.
Em seguida, bata levemente o aparelho na mão, com o conector voltado para baixo, para retirar o excesso de água. Depois, deixe-o em um local seco e arejado.
A empresa sugere que o iPhone permaneça secando por cerca de 30 minutos antes de tentar conectá-lo novamente ao cabo Lightning ou USB-C. Se o problema persistir, é possível que ainda haja resquícios de líquido.
Nesses casos, é indicado deixar o aparelho em um ambiente seco por até 24 horas. Após esse período, tente novamente conectar o carregador.
Além de evitar o arroz, não se deve utilizar objetos estranhos no conector do iPhone, como hastes flexíveis ou papel toalha. A Apple também recomenda não usar fontes externas de calor ou ar comprimido para secagem.
Afinal, a técnica do arroz funciona?
Embora a Apple desaconselhe, a técnica do arroz é antiga e ainda conta com defensores. O arroz é conhecido por sua capacidade de absorver umidade, mas sua eficácia depende do dano já causado.
Especialistas indicam que, mesmo após o resgate inicial, é prudente desligar o aparelho e procurar uma assistência técnica para avaliação.
O contato com água pode provocar danos severos ao entrar nos circuitos internos, pois a água conduz eletricidade e sua presença ali pode causar corrosão e danos permanentes.
Portanto, é indispensável adotar medidas preventivas e seguir as recomendações de fabricantes e especialistas para evitar maiores prejuízos.